Os campos magnéticos mais notáveis ao nosso alcance estão no sol e nos planetas. Eles, claro, não podem ser vistos diretamente, mas podemos ter uma ideia precisa da direção das suas linhas de campo quando eles interagem com a matéria expelida pelo sol e que forma o vento solar.
As partículas que compõem o vento solar são carregadas eletricamente e estão em movimento. Portanto sofrem uma aceleração na presença de um campo magnético. Isto acontece quando elas atingem a atmosfera dos planetas. Por exemplo,ao atingir a Terra elas se movem ao longo das linhas do campo magnético do planeta e se concentram nos polos magnéticos. Lá elas interagem com as moléculas do ar presentes na alta atmosfera que, por sua vez, emitem luz formando as auroras boreais e austrais.
As fotos abaixo foram tiradas em órbita da Terra e captam uma amostra dessa luz.A forma da matéria luminosa dá uma ideia das linhas do campo magnético. Observe as fotos.
O mesmo ocorre nos outros planetas. No vídeo abaixo temos imagens da Aurora boreal no planeta Júpiter. Foram captadas na faixa de frequência da luz ultravioleta pelas câmaras do Telescópio Espacial Hubble, em 2007.
No vídeo abaixo temos uma aurora no polo sul de Saturno captadas do mesmo modo e na mesma data. Repare, na lateral direita dos vídeos, a escala de intensidade. Nela o branco representa a faixa mais intensa da radiação.
Imagens e vídeos: NASA, Boston university.
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