A história dos anos iniciais da Física no Brasil é incomum. Esta primeira geração de Físicos conta com nomes excepcionais. Entre eles se destaca o de Gleb Wataglin. Veja foto ao lado.
Em 1934, durante os preparativos para a implantação da USP, o professor Theodoro Ramos foi enviado à Europa para recrutar professores para a futura universidade. Da Itália ele trouxe o Físico Russo, naturalizado italiano, Gleb Wataglin.
O professor Sílvio Salinas, do Instituto de Física da USP, relata o diálogo ocorrido entre ele e o Físico Freeman Dyson que dá uma ideia da importância do trabalho de Watablin para o Brasil:
“Durante um colóquio, em Pittsburgh, Dyson citou a ‘aventura brasileira’ de Wataghin, quando, em condições improváveis, em um lugar sem nenhuma tradição de ensino e de pesquisa em Física, em poucos anos começaram a aparecer artigos brasileiros publicados por ele, em parceria com seus alunos Brasileiros, na Physical Review”.
Veja os detalhes dessa história no artigo de Neldson Marcolin, publicado pela revista Pesquisa Fapesp.
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Wataglin num avião da FAB, em 1940, fazendo medições de raios cósmicos. |
Para informações mais detalhadas sobre o trabalho de Gleb Wataglin no Brasil leia a tradução do artigo de R. A. Salmeron, em comemoração do centenário de nascimento de G. Wataglin, publicado pelo Instituto de Estudos Avançados da USP.
Clique aqui e assista um documentário sobre dois outros importantes Físicos Brasileiros dessa geração: César Lattes e José Leite Lopes.
Clique aqui e assista um documentário sobre dois outros importantes Físicos Brasileiros dessa geração: César Lattes e José Leite Lopes.
Fotos: Wikipédia e Universidade de São Paulo.
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