quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ferramenta para ensino - Correntes, Nuvens e tempestades.

Pense na quantidade de dados que os sistemas de monitoramento do clima e dos oceanos captam todos os dias. É certamente uma quantidade colossal.

Esta massa de dados somente fazem sentido depois de tratados pelos computadores e os modelos matemáticos que neles rodam. Para se tornar útil a informação deve ser exposta e uma da melhores maneiras de se expor informações é utilizar-se do meio gráfico.

O projeto Chrome Experiment, do Google, coletou os dados sobre a cobertura de nuvens do US Naval Research Laboratory; as informações oceanográficas do NOAA, NOC, NASA e do World Data Center for Meteorology para criar o gráfico chamado Cloud Globe. Clique aqui e abra a animação. Veja figura abaixo.

Globo da Nuvens, Tempestades e correntes.

Selecionando a caixa Storms é mostrada a cobertura de nuvens e as tempestades mais importantes, com seus nomes e velocidades indicados nos círculos. Selecionando a caixa Currents é exibida também as correntes oceânicas superficiais. Na caixa Vegetation é mostrada a cobertura vegetal dos continentes.

Clique sobre o globo e arraste para gira-lo. Repare na linha de tempo na parte inferior da tela. O tempo avança numa média de um dia a cada três segundos. Os dados são de 2010, 2011 até os dias atuais. Os dados sobre as tempestades vão até 2011.

Repare que a maioria das tempestades tropicais se formam próximo ao  Equador. No Pacífico, atingem o Sudeste Asiático e no Atlântico, o Caribe e os Estados Unidos. Na América do Sul, repare também no movimento das nuvens, carregadas de umidade da Amazônia para a Região Sudeste e nas frentes frias vindas da Antártica. 

Clique aqui e abra a animação. Este gráfico é interessante para uma aula sobre formação do clima, pois mostra os dados de maneira dinâmica. Aqui você encontra mais um gráfico sobre as correntes oceânicas superficiais. informa




Informação via: FlowingData. Um site sobre visualização de dados.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ferramenta para ensino - Enciclopédia da vida.

Imagine todas as informações sobre aminais, plantas, fungos e bactérias que já adquirimos. Informações sobre todos os seres vivos existentes na Terra. Já sabemos muito, mas não o suficiente. Infelizmente, toda essa informação está espalhada pelo mundo, em bancos de dados, coleções, livros, jornais e sites da internet.

Imagine agora uma Instituição que se dedicasse a reunir toda essa informação num só  lugar; uma Instituição que tivesse meios de organiza-las e de disponibiliza-las gratuitamente, sem restrições, a professores, estudantes e ao público em geral.

Esta Instituição existe e chama-se EOL, Encyclopedia of Life. Uma iniciativa da MacArthur Foundation e a Sloan Foundation, apoiada pela Universidade de Harvard, Academia Chinesa de Ciências, Atlas of Living Australia, entre outras instituições do mundo inteiro. Infelizmente ainda não temos uma versão em Português, mas temos uma em Espanhol.

A EOL nasceu em 2007, da ideia do biólogo Edward O. Wilson, professor da Universidade de Harvard e com o objetivo de oferecer uma página na web para cada espécie viva da Terra.

Desde 2008 os computadores da EOL vasculham a internet e coletam as informações. Os textos, imagens e sons são oferecidos pelas maiores instituições de pesquisa do planeta e são reunidos pelo trabalho voluntário de cientistas e professores. Veja o vídeo promocional a seguir.




Se você deseja utilizar as informações da EOL nas suas aulas o melhor caminho é se registrar e abrir uma conta gratuita. Clique aqui. Isto feito você poderá criar as suas próprias coleções com as informações sobre as espécies de seu interesse e, se desejar, participar da comunidade EOL.

Para ter uma ideia das informações que se pode obter sobre uma espécie digite na caixa de pesquisa o nome de uma delas. Por exemplo: Porzana carolina, o nome de uma ave.

Bom estudo! Divirta-se!




Informação via The Teacher List. Site sobre educação canadense de Pete Mackey, um professor de História e também professor de Ciência da Computação, na cidade de Alberta, Canada.





quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Exemplo - A Força de Atrito e a Inércia.

Um acidente durante a premiação de uma competição automobilística da Empresa Mille Miglia, no estado americano da Califórnia, em 2011, nos deu um excelente exemplo da ação dos conceito de Inércia e de Força de Atrito. Veja no vídeo abaixo.

No vídeo, o tapete que cobre o palco certamente é pesado mas tem pouca aderência com o piso do palco. Repare que o piloto freia o carro muito rapidamente. A roda do carro trava. As forças de atrito estático entre a superfície superior do tapete e a roda são suficientemente forte para parar o carro. Note, o carro para em relação ao tapete.

O mesmo não ocorre entre a superfície inferior do tapete e o piso. Devido a pouca aderência, as forças de atrito dinâmico entre eles não são suficientes fortes e, em consequência, o tapete com o carro encima desliza sobre o piso.

Repare agora nas pessoas que participam da festa. Todas têm o mesmo comportamento. Elas estão paradas e, devido à inércia, tendem a permanecer como estão. A ação da força de atrito no pés e a força da gravidade sobre cada uma delas criam um momento e as pessoas giram e caem, ao mesmo tempo.







Produção do vídeo: No canal do Youtube AirTightProduction.

Informação via: Visite o blog 100nexos. Neste blog, seu  autor, Kentaro Mori, tenta partilhar seu entusiasmo pela ciência e os caminhos inesperados a que cada fio de conhecimento pode levar.

Informação via: amazings.es. Um blog espanhol  sobre curiosidades científicas e noticias sobre ciência para o público leigo.




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Exemplo - Terceira Lei do Movimento de Newton.

As Forças atuam aos pares. Na verdade elas são interações. Na figura ao lado, quando o pequeno robô empurra o caixote com as mãos, ao mesmo tempo, o caixote reage e aplica uma força sobre o robô.

Isto se dá conforme a Terceira Lei do Movimento de Newton. Se desejar recorde o texto da  Lei aqui

Você assistirá a seguir um vídeo que explica como esta Lei funciona. Veja com atenção as duas situações mostradas nas figuras abaixo.

Na primeira o robô e o caixote estão no espaço. Não há forças agindo sobre eles. Quando o robô empurra o caixote e o acelera para a direita, ao mesmo tempo o caixote empurra o robô e o acelera para a esquerda.




Na segunda, do mesmo modo, o robô empurra o caixote, mas agora o caixote está no chão. O caixote, por sua vez, empurra o solo para a direita e recebe uma força de atrito (Roce, no vídeo) do chão para a esquerda que impede o seu movimento. O mesmo acontece com o robô.



Na segunda figura temos três pares de Ação e Reação atuando. Entre o robô e o caixote, entre o caixote e o chão e entre o robô e o chão. Note que as forças de atrito (Roce) e as forças F não formam um par de Ação e Reação, pois atuam no mesmo corpo, Elas, portanto, se anulam.

Assista ao vídeo!








Imagens do post, produção do vídeo: Disponibilizado no Canal Silver 20211, no Youtube.




quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Exemplo - A Câmara Escura.

A Câmara Escura, ou Pinhole Camara, é um dispositivo para obtenção de imagens inventado desde antes das Câmaras fotográficas. O astrônomo Kepler usou uma delas para estudar o sol.

O equipamento é essencialmente uma Câmara fechada, sem luz. Veja a ilustração abaixo. A luz entra por um orifício de diâmetro milimétrico, em seguida é projetada na parede (ou  tela) dos fundo onde forma uma imagem invertida.

Se o orifício tiver o diâmetro muito grande, os raios provenientes de diferentes pontos do objeto se superpõem na tela e a imagem não ganha nitidez. 

O dispositivo foi muito usado pelos pintores da Renascença para compor os seus quadros. Para se obter uma imagem mais brilhante é necessário a entrada de mais luz na câmara. Para isto aumenta-se o diâmetro do orifício e coloca-se nele uma lente convergente e a tela no plano focal da lente. 

Bastou esperar pela invenção de um processo químico para a fixação da imagem e se obteve a Câmara Fotográfica. Veja ilustração no topo da página.


No vídeo a seguir, um segmento da série "Os Gênios da Fotografia" da BBC, o fotógrafo Abelardo Morell usa um quarto como uma Câmara Escura para obter uma imagem da Basílica de Santa Maria de la Salute, em Veneza, na Itália.






Imagem do esquema da Câmara Escura (ou Câmara Pinhole): Disponível no site cinemadeanimação

Imagem do topo de página: Câmara Escura, imagem  disponível no site Infoescola.


Vídeo disponibilizado no canal KevMull, no YouTube.




Informação via Open Culture. Open Culture é um site sobre cultura. Trata de
Filosofia, Literatura, Cinema, Artes plástica e Música. Veja, por exemplo, este post sobre a canção Garota de Ipanema de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ferramenta para ensino - A Família Real e a Independência do Brasil.

O Grupo Abril é uma empresa brasileira muito conhecida, com grandes interesses nos ramos editorial e educacional. Entre suas empresas estão a Editora Abril e Escolas, como a rede de colégios pH, no Rio de Janeiro.

Entre suas iniciativas, o grupo mantém a Fundação Victor Civita que promove várias iniciativas na área educacional. Entre elas está o site Educar para Crescer

O site se propõe oferecer informações relevantes para os estudantes. Veja, por exemplo, a página sobre o Enem e a página de jogos educacionais clicando aqui.

Veja também os especiais multimídia. Entre eles, apresentamos aqui os especiais sobre a história do Brasil preparados pelo historiador Laurentino Gomes.

O primeiro deles trata  dos eventos que levaram à Independência do Brasil. Repare na imagem abaixo e clique aqui para acessa-lo. Para começar o jogo clique no botão "Para inicio de conversa".




O segundo deles leva o título de: 1808: a chegada da Família Real ao Brasil. Entenda neste especial desenvolvido por Laurentino Gomes como a vinda da família real ajudou na formação do Brasil. Clique aqui para acessar.






Imagens do post: Site Educar para Crescer.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Cientista - Greb Wataghin

A história dos anos iniciais da Física no Brasil é incomum. Esta primeira geração de Físicos conta com nomes excepcionais. Entre eles se destaca o de Gleb Wataglin. Veja foto ao lado.

Em 1934, durante os preparativos para a implantação da USP, o professor Theodoro Ramos foi enviado à Europa para recrutar professores para a futura universidade. Da Itália ele trouxe o Físico Russo, naturalizado italiano, Gleb Wataglin.

O professor Sílvio Salinas, do Instituto de Física da USP, relata o diálogo ocorrido entre ele e o Físico Freeman Dyson que dá uma ideia da importância do trabalho de Watablin para o Brasil: 

“Durante um colóquio, em Pittsburgh, Dyson citou a ‘aventura brasileira’ de Wataghin, quando, em condições improváveis, em um lugar sem nenhuma tradição de ensino e de pesquisa em Física, em poucos anos começaram a aparecer artigos brasileiros publicados por ele, em parceria com seus alunos Brasileiros, na Physical Review”.

Veja os detalhes dessa história no artigo de Neldson Marcolin, publicado pela  revista Pesquisa Fapesp.

Wataglin  num avião da FAB, em 1940, fazendo medições de raios cósmicos.

Para informações mais detalhadas sobre o trabalho de Gleb Wataglin no Brasil leia a tradução do artigo de R. A. Salmeron, em comemoração do centenário de nascimento de G. Wataglin, publicado pelo Instituto de Estudos Avançados da USP.

Clique aqui e assista um documentário sobre dois outros importantes Físicos Brasileiros dessa geração: César Lattes e José Leite Lopes.



Fotos: Wikipédia e Universidade de São Paulo.

Visite e leia artigos interessantes sobre ciência: Revista Pesquisa Fapesp.



Scielo Brasil, uma Biblioteca de artigos científicos online. Visite também a revista Estudos Avançados, uma publicação do Instituto de Estudos Avançados da USP.




segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Ferramenta para ensino - Fontes de pesquisa sobre Albert Einstein.

Para a população mundial  Albert Einstein representa a ciência e a Física do século XX em particular. Fato inteiramente merecido.

Einstein deu contribuições fundamentais para os dois campos da Física que marcam o mundo moderno: A relatividade e a Mecânica Quântica.

As fontes de informação sobre ele na internet são extensas. Em português sugerimos aqui a página da Wikipédia. Outra página interessante é a do professor C. A dos Santos do Instituto de Física  da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Clique aqui para acessa-la.

Recentemente a Universidade Hebraica de Jerusalém digitalizou e disponibilizou na web 2.000 documentos, entre manuscritos, cartas e fotos, de e sobre Albert Einstein. Visite aqui o Einstein Archives Online.

Você pode ter acesso, por exemplo, ao manuscrito onde aparece pela primeira vez a sua famosa equação sobre matéria-energia. Clique aqui. Veja também o seu caderno de notas, aqui, e outros manuscritos sobre política e o povo judeu.

Einstein em visita ao Instituto Osvaldo Cruz, Rio de Janeiro.

Outros sites com informações sobre Einstein são o do Centro de História da Física, do Instituto Americano de Física (AIP) e o Albert Einstein online, onde você encontrará vários links úteis.





Foto do topo de página:  Einstein Archives Online.

Foto de Einstein no Brasil: Wikipédia.



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