quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Exemplo - Campo magnético.

Dois campos magnéticos têm importância vital para a vida no nosso planeta: O campo magnético gerado pelo sol e o campo magnético gerado pela Terra. Os campos, é claro, não podem ser vistos por isso são representados por linhas ( ou superfícies ). Esse tipo de representação nos fornece informações sobre a intensidade e a direção na qual são aceleradas as partículas elétricas ali presentes.

O primeiro vídeo é uma edição de várias animações produzidas pelo SOHO ( Observatório do Sol e da heliosfera ), um projeto conjunto das agências espaciais americanas ( NASA ) e européia ( ESA ).Nele vemos, em seqüência, as linhas do campo magnético solar, a sua participação na formação das manchas solares e dos imensos jatos de matéria expelidos da superfície para o espaço ( flare ).

A imensa quantidade de energia magnética acumulada na atnosfera solar ocasionalmente é liberada de forma explosiva. Isso ejeta para o espaço grandes quantidades da matéria solar no estado de plasma ( considerado um estado da matéria. A matéria que constitui o sol, devido as altas energias envolvidas, não encontra-se nos estados normais ( sólido, líquido ou gasoso ) mas no quarto estado da matéria, chamado plasma.Nesse estado a matéria é uma " sopa " de prótons, elétrons, radiação eletromagnética e outras coisas bem estranhas. Todas muito perigosas para a vida em geral e para a nossa saúde em particular.Esse material, expelido continuamente pelo sol forma o vento solar e se dirige em alta velocidade em nossa direção.

Felizmente temos duas linhas de defesa. Uma delas é nossa atmosfera, a outra o campo magnético terretre. Na animação o campo é mostrado através de superfícies de campo magnético. A atmosfera absorve parte do vento solar e o campo desvia outra parte. Nesse processo forma-se um fluxo de partículas ( elétrons ) na direção dos polos onde devido a sua interação com as moléculas presentes no ar emitem luz formando as auroras boreais ( e austrais ).




O segundo vídeo não é uma animação. É uma das primeiras, senão a primeira, filmagem da aurora boreal em movimento vista de cima da atmosfera. Neste caso de bordo da estação espacial internacional. As faixas de luzes esverdeadas ondulantes marcam o local das concentrações de partículas do vento solar desviadas pelo campo magnético. Observe ainda, logo no inicio do filme, logo abaixo dos painéis solares da estação uma faixa estreita acima da superfície terrestre. Ali está a nossa atmosfera vista de perfil. Nesta pequena faixa está toda a história, todos os sonhos, todas as conquistas da nossa espécie. Dá o que pensar, não é mesmo?



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