Uma das teorias que pretendem explicar a formação da Lua afirma que, nos primórdios do sistema solar, formaram-se dois planetas cujas órbitas vieram a se cruzar. Um desses planetas chamava-se Thea, o outro planeta: Terra.
Thea e a Terra possuíam tamanhos semelhantes e, em algum momento, ocorreu uma colisão entre eles. Como resultado do choque o planeta Thea foi destruído e da nuvem de fragmentos da colisão surgiu a Lua.
Pensamos na Lua como satélite da Terra. Mas, o tamanho da Lua é tão grande quando comparado ao da Terra que podemos considerar o sistema Terra-Lua como um planeta duplo. Esta relação de tamanho dá ao sistema grande estabilidade e a nós condições relativamente estáveis de sobrevivência.
O vídeo a seguir mostra os principais eventos ocorridos após a formação da Lua e que resultaram na atual topografia da superfície Lunar. A produção é do grupo de reconhecimento Lunar da NASA ( LDO-Lunar reconnaissence orbiter).
Basin Aitken - polo sul lunar (foto:LDO) |
A Lua formou-se a aproximadamente 4,5 bilhões de anos e a sua vida inicia-se como uma bola de lava. Logo após do resfriamento de sua superfície a Lua sofre, no polo sul, o impacto de um grande meteoro.
Como resultado temos a formação da bacia Aitken, uma cratera de 2500 km de diâmetro e 13 km de profundidade. A maior cratera de impacto do sistema solar.
Durante bilhões de anos a Lua sofre bombardeio de meteoros que formam o grande número de crateras de sua superfície. Veja no vídeo a seguir:
Imagem: Mare Humorum, Lua. Do estudo feito em 1875 pelo do astrônomo e artista Étienne Trouvelot (1827-1895). Imagem da coleção da NYPL - Digital Gallery.
LDO - Lunar Reconnaissance orbiter - Grupo de Investigação e reconhecimento Americano que prepara as bases para a futura exploração humana da Lua.