A. Grahan Bell |
Logo após os experimentos de Thomas Edson que levaram a invenção do fonógrafo, três grandes inventores americanos, A. Graham Bell, Chichester Bell e Charles S. Tainter, se uniram para trabalhar na pesquisa em telecomunicação e gravação do som.
O resultado foi a criação, em 1881, do Volta Laboratory Associates, situado em Georgetown, Washington, DC. Do laboratório saíram dezenas de patentes em telecomunicações e gravação sonora. Veja aqui.
Para garantir a prioridade, devido a intensa competição por patentes com o laboratório de Thomas Edson e o de Emile Berliner, Grahan Bell depositou no Smithsonian Museum 200 discos e cilindros com gravações feitas por um processo usando um feixe de luz. Veja bem: usando um feixe de luz. Isto dezenas de anos antes da invenção do lazer e dos CD e DVD.
Esses artefatos são testemunhas de um tempo quando ainda não se tinha definido a mídia certa para receber as gravações sonoras. São discos de diversos materiais: Borracha, cobre, vidro, cera de abelha, alumínio, estanho e bronze. Veja as fotos das mídias aqui.
A grande questão era: Afinal, o que estava gravado nos discos ? Quais os detalhes do processo de gravação?
Quanto ao método de gravação usando por Graham Bell ainda não se tem informações precisas mas as gravações foram recuperadas e com isto temos à disposição um registro dos primeiros sons gravados.
Em 2011, num trabalho conjunto do National Museum of American History, da Biblioteca do Congresso Americano e Lawrence Berkeley National Laboratory, foram recuperadas as gravações contidas nesses discos. No vídeo abaixo temos uma das gravações. Um texto de William Shakespeare.
As gravações recuperadas dos demais discos podem ser ouvidas aqui.
Fonte: Physorg.com
Imagem do selo de A. Grahan Bell: stampboards.com
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