Que tal ter à sua disposição uma grande coleção de livros sobre os mais diversos assuntos? Textos que você pode baixar, em pdf, para o seu computador e ler com calma.
Que tal ter a seu dispor, sem nenhum custo, vídeos, textos, sons e imagens?
Você já tem tudo isto mas talvez não saiba.
Estamos falando de Domínio Público, uma biblioteca Digital, construída com software livre pelo Ministério da Educação e colocada à disposição do público no endereço www.dominiopublico.gov.br.
A biblioteca digital é especializada em cultura brasileira. Nela você encontra obras dos principais autores brasileiros e portugueses. Além disto, a biblioteca dispõem de uma coleção de imagens, música e vídeos.
Encontramos ainda a obra completa de Machado de Assis e de Fernando Pessoa e uma coleção de textos dos principais educadores brasileiros e dos grandes educadores internacionais.
Nós, os mamíferos, recebemos grande parte das informações do mundo exterior através da visão.
A coisa funciona assim: A luz carrega informação sobre a fonte que a emite. Nossos cérebros recebem os dados da luz que nossos olhos coletam, processam a informação e criam para nós um mundo. Neste mundo nos situamos, neste mundo vivemos.
Entretanto, nossos olhos são capazes de trabalhar somente com uma estreita faixa do espectro eletromagnético. Esta faixa é chamada de luz visível. Para o resto do espectro somos cegos. Clique aqui para recordar o conceito.
Por que não usar as demais regiões do espectro eletromagnético para coletar informações?
Naturalmente é isto que acontece. Já estamos usando uma parte do espectro chamada luz infravermelha em um grande número de aplicações como, por exemplo, nas telecomunicações e na astronomia.
Se você desejar pode rever o conceito de luz infravermelha clicando aqui. Para rever o conceito de espectro eletromagnético clique aqui.
A Nasa está usando a luz infravermelha para detectar asteróides próximos à Terra. O projeto WISE (Wide Field Infrared Survey Explorer) utiliza-se de um telescópio em órbita que observa o espaço na faixa do infravermelho.
Este tipo de luz pode fornecer informações em situações em que a luz branca do sol é impotente. Por exemplo, na figura abaixo temos duas canecas iguais. Elas estão iluminadas com luz branca.
Uma delas está cheia com café bem quente. Você poderia identificar qual delas apenas observando a foto? Claro que não!. A caneca com café quente está emitindo luz infravermelha mas nossos olhos não enxergam nesta faixa de luz.
Vamos observar a mesma foto. Desta vez a iluminação é fornecida por uma fonte de luz infravermelha.
Agora podemos identificar a caneca com café quente. Ela aparece na cor branca, segura pela mão direita da mulher. A outra caneca aparece negra pois não emite luz infravermelha. Lembre-se, no entanto, que estas cores são falsas.
Nestas fotografias adota-se uma escala de cores falsas com o objetivo de se conseguir uma melhor visualização: Quando mais próximo do branco mais intensa é a luz infravermelha.
Repare que o corpo da mulher emite radiação infravermelha mais intensa que a sua roupa. Do rosto, as partes mais frias são os cabelos e o nariz.
A animação abaixo, produzida pelo Laboratório de propulsão a jato, do Califórnia Institute of Technologhy, ilustra as vantagens do uso da luz infravermelha na astronomia. Neste caso trata-se da procura por asteróides. Ela mostra dois asteróides semelhantes.
Eles estão iluminados pela luz solar. O da esquerda da página reflete fortemente a luz que recebe, por isto brilha; o da direita absorve a maior parte dela, por isto aparece quase negro. Esta propriedade se chama Albedo.
O asteróide que brilha possui albedo alto. Agora, na animação, eles são colocados a uma grande distância.
Como você notará, observando o vídeo, este tipo de asteróide é facilmente observado contra o fundo de estrelas fixas pois reflete grande parte da luz solar na faixa da luz visível. O outro asteróide, de baixo albedo, não pode ser observado pois absorve grande parte da luz que recebe.
Por outro lado, todos os asteróides enviam para o espaço, como energia térmica, grande parte da energia recebida da luz solar. Esta radiação está na faixa do infravermelho.
A intensidade desta radiação não depende do albedo do asteróide mas do seu tamanho. Repare, ao final do vídeo, que ambos os asteróides podem ser facilmente detectados quando observados na faixa do infravermelho.
Assim, telescópios que trabalham com luz infravermelha, como o WISE, são melhores para encontrar asteróides e para determinar o seu tamanho.
Neste exercício vamos trabalhar em um circuito elétrico com dois resistores ligados em série. O objetivo é entender o comportamento da corrente elétrica e da queda de tensão, ou queda de potencial elétrico em cada resistor.
O nosso circuito, mostrado na figura abaixo, é formado por uma fonte de força eletromotriz (Bateria). A intensidade varia de +10V a - 10V. Clique na barra vermelha para aumentar a diferença de potencial e na barra azul para diminui-la.
Temos ainda dois resistores, AB e BC, em verde. A resistência elétrica de cada um deles varia de 1,0 Ohms e 10 Ohms. Clique na parte superior do símbolo do resistor para aumentar a resistência e na parte inferior para diminui-la.
Clique aqui e abra a animação. A caixa oval de cor verde é um amperímetro, mede a corrente elétrica do circuito. As caixas retangulares de cor verde são voltímetros e medem a diferença de potencial elétrico (ou queda de tensão) entre as extremidades dos resistores.
Na coluna lateral esquerda, "Eraser", clique sobre a barra branca e em seguida sobre o símbolo do resistor AB (ou BC) para retirar o resistor do circuito. Se clicar sobre o símbolo do resistor na coluna "Eraser" e depois sobre a barra branca no trecho AB ( ou BC) você recoloca o resistor no circuito.
Para um circuito com dois resistores ligados em série o comportamento da Resistência total (Rt) e da Diferença de potencial elétrico total (Vt) são dadas por:
A corrente elétrica é governada pela Lei de Ohm (V=RI). Lembre-se que ela é uma grandeza característica do circuito como um todo. Portanto, qualquer alteração no circuito provocará uma mudança na intensidade da corrente elétrica.
Faça os seguintes exercícios:
Retire o resistor AB do circuito. Ajuste a diferença de potencial na bateria para 2,0V, depois para 5,0V e, finalmente para 10V. Após cada um dos ajustes use a Lei de Ohm para calcular a intensidade da corrente elétrica. Confira o resultado pela leitura do amperímetro.
Em cada caso do exercício anterior qual a queda de tensão no trecho AB e do trecho BC do circuito?
Ajuste o valor da resistência do resistor BC e observe o comportamento da tensão na bateria e da corrente elétrica. Como elas se comportam?
Recoloque o resistor AB no circuito. Vá mudando os valores da tensão da bateria e das resistências. Numa folha avulsa, calcule a resistência total (Rt) e a corrente elétrica para cada caso.
Para cada ajuste do exercício anterior, use a Lei de Ohm para calcular a queda de tensão (V1 e V2) nos resistores AB e BC.
Calcule a queda de tensão total (Vt) do circuito em cada caso do exercício anterior e compare com a tensão da bateria.
Mude o valor da diferença de potencial da bateria. Observe os valores das resistência e da corrente. Eles também são alterados?
Mude o valor da resistência de um dos resistores. Observe o valor da diferença de potencial da bateria e da corrente. Eles mudam?
Clique aqui e abra a animação. Lembre-se: A resistência é uma característica do resistor. A diferença de potencial elétrico (ou tensão, ou voltagem) é uma característica da bateria. No entanto, a intensidade da corrente elétrica é uma característica do circuito.
Produção: Sergey Kiselev e Tanya Yanovsky-Kiselev, Departamento de Física. Universidade de Guelph, Canadá.