quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Aula - Por que Plutão não é mais um planeta.

No primeiro semestre de 2012, um time de astrônomos, usando o Telescópio Espacial Hubble, descobriu mais uma lua de Plutão. Esta é a quinta lua descoberta em torno deste planeta.

Veja na foto abaixo, obtida pelo Hubble. A  Lua  recém descoberta está marcada pelo círculo azul. Note também  as outras quatro luas e as suas  órbitas. Para mais informações sobre esta descoberta clique aqui.

Plutão é um planeta pequeno, mesmo comparado com os planetas internos: Mercúrio, Vênus e Terra. No entanto, apresenta características interessantes.

A sua órbita é uma delas. Ela é a de maior inclinação em relação a Elíptica. Devido ao seu tamanho é surpreendente que consiga manter ao seu redor cinco luas pequenas, a maior delas e a mais próxima do planeta recebeu o nome de Charon.


Compass and Scale Image of Pluto
Source: Hubblesite.org


Plutão é o planeta de órbita mais externa entre os planetas do sistema solar. Alguns anos atrás, os astrônomos decidiram não mais considerar Plutão como um planeta de pleno direito. Plutão é agora um planeta anão.

Pode parecer estranho para a maioria das pessoas uma decisão desse tipo. No entanto, como não poderia deixar de ser, tal decisão está bem fundamentada.

Veja no vídeo abaixo quais os argumentos apresentados pelos astrônomos para retirar Plutão da família dos planetas solares.





Não esqueça de ativar as legendas em Português do vídeo. Se desejar leia a transcrição do áudio  aqui.





Produção do vídeo: Canal C. G. P. Grey, no Youtube.



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Exemplo - A trajetória e a velocidade mudam com o referencial.

Teacher's Domain, um dos site da Rede de Televisão Pública Americana, PBS, filmou a experiência de pensamento imaginada por Galileu para responder  a  uma questão embaraçosa apresentada por seus oponentes.

A questão é: Se o planeta Terra realmente se move, por que não percebemos esse movimento? Veja a experiência aqui.

Neste post iremos aproveitar o mesmo vídeo para estudar como a trajetória descrita por um objeto e a sua velocidade variam de acordo com a mudança do referencial a partir do qual são observadas.

No vídeo mencionado, nos interessa o segmento que começa em 0:50 e vai até 0:44. Nele é mostrada a cavalgada de um cavaleiro. Ele deixa cair uma esfera de sua mão.

O primeiro referencial é o próprio cavalo. Você deve imaginar-se na posição do cavaleiro. Observe a seta vermelha nas fotos abaixo. Ela mostra o movimento da esfera.  


Abra o vídeo aqui. Repare que para os olhos do cavaleiro, a esfera acompanha o cavalo e descreve, enquanto cai, uma trajetória retilínea, na vertical. Medida deste referencial, no cavalo, a velocidade tem direção vertical e é proporcionada pela ação da gravitação.

Você deve agora imaginar-se olhando a cena pela câmara que registrou o evento. Repare nas fotos abaixo. A seta amarela indica a posição da esfera e a curva vermelha a sua trajetória.


Repare que, no novo referencial, a trajetória da esfera é curva. Neste referencial a velocidade tem a direção tangente a curva pois é a soma da velocidade horizontal, proporcionada pelo cavalo com a velocidade vertical, sempre crescente, proporcionada pela gravitação.

Abra o vídeo aqui. Bom estudo!





Produção: Nova - Science now  é o site educacional da Public Broadcasting Service PBS, a Rede de Televisão Pública Americana.



Imagem do topo da página: "Galileu Galilei". Imagem de Galileo's Battle for Heavens,  documentário de PBS.



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Exemplo - O experimento de galileu sobre o movimento da Terra.

A Terra percorre sua órbita em torno do Sol a uma velocidade bastante alta. Isto todos sabemos. Mas não é o que você sente ao se levantar da cama todas as manhãs.

A Terra é sólida e imóvel para os nossos sentidos. Para os seus olhos é o Sol que nasce e se põe todo dia.

Galileu defendia a teoria heliocêntrica de Copérnico. Logo, tinha que responder a essa questão dos seus oponentes: Afinal, se a Terra se move por que não sentimos o movimento?

Para explicar esse fenômeno ele criou a seguinte experiência de pensamento. Imagine um cavaleiro sobre sua montaria. Ambos estão imóveis. Se o cavaleiro deixa cair uma esfera ela descreve uma trajetória retilínea até o chão. O que aconteceria se o cavaleiro deixasse cair a esfera com o cavalo se movimentando?


A trajetória da esfera é reta. Tome com referência as costas do cavaleiro.

O cavalo representa a Terra em movimento. Ora, Galileu afirma, o cavaleiro tem o mesmo movimento horizontal do cavalo e sua mão transmite para a esfera esse mesmo movimento enquanto a segura.

Veja a figura acima. Quando a esfera está no ar ela conserva esse movimento horizontal transmitido pelo cavaleiro. Para ver melhor nós podemos aproveitar o trabalho do pessoal do site Teacher's Domain. Eles realizaram a experiência que Galileu apenas imaginou. Clique aqui para ver o vídeo.

Para o cavaleiro a esfera cai com a mesma trajetória retilínea com ela caiu quando ele e o cavalo estavam parados. Apenas observando o movimento da esfera o cavaleiro não pode distinguir as duas situações, isto é, ele não pode perceber se o cavalo está parado ou em movimento.

Assim como o cavaleiro sobre o cavalo em movimento, Galileu explica, todos os objetos sobre a superfície terrestre compartilham o movimento da Terra, inclusive você. Portanto, eles e você não podem perceber o movimento da Terra.

Clique aqui e abra o vídeo. Estude com cuidado e se convença das afirmações de Galileu.




Produção: Nova - Science now  é o site educacional da Public Broadcasting Service PBS, a Rede de Televisão Pública Americana.



Imagem do topo da página; Extrato do quadro "Galileu perante a Inquisição"de J. Robert-Fleury.




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